O Rascal é um clássico em São Paulo. Os anos passam, mas o padrão da comida se mantém. Não é um lugar da moda, comida elaborada ou pratos memoráveis. Mesmo assim, é um restaurante que a Pequena Gourmet gosta desde muito pequena, especialmente por causa das saladas e das minipizzas do buffet.
Ontem, entre os pratos quentes, havia rabada. O prato ficou lindo: os ossos marrons, a carne suculenta e nhoque de mandioquinha para acompanhar. Todos ingredientes que a Júlia gosta. Levei toda feliz para a mesa, já que a pequena ama rabada, e depois de uma, duas e três garfadas: mãe, não gostei!! Tentei então dividir com ela o ravioli verde com recheio de queijo, mas também não deu certo.
Definitivamente, a Júlia não é fã dos pratos quentes do Rascal. No entanto, o buffet de saladas e frios, tem uma variedade incrível que agrada seu paladar: endívias, tomates cerejas perfeitos (que não se encontra em supermercado nenhum), alfaces, folhas mescladas, presunto cru, queijo parmesão de qualidade, azeitonas e muitas outras opções.
Para beber, ela pediu um suco de melancia que, por sinal, estava aguado e foi prontamente recusado. O mais legal é que no Rascal os garçons são pacientes e não questionam o cliente. Veio então, em substituição, um suco de laranja.
Na hora da sobremesa, deixamos a Júlia escolher. Como agora já sabe ler o cardápio, tem capacidade de cruzar os olhos de cima para baixo imaginando os sabores de cada item. Garçon, por favor, creme de papaia sem cassis.
Para encerrar, pediu um chazinho de hortelã fresco, preparado na própria mesa. Fomos embora felizes, porque, mesmo deixando de lado os pratos quentes, a Júlia comeu muito.
O Rascal recebe bem as crianças. Isso é muito legal. Uma vez, pedimos macarrão al dente para a Júlia e, acreditem, mesmo no esquema de buffet, fizeram a massa para ela separadamente.
Serviço em restaurantes sempre faz diferença. Com criança, isso conta mil vezes ainda mais. Quem tem filhos, certamente concorda.
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